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Storytelling: Não durma antes de ler, se quiser prosperar

Atualizado: 2 de nov. de 2019


por J.Marins


Você está com a sensação de que é uma pessoa sem sal, e onde quer que você vai parece que não consegue deixar sua marca, as pessoas não dão muita bola para você e coisas do tipo?


Você já deve estar achando que o problema está na sua aparência, ou então quanto você tem no bolso, não é mesmo?


Agora me responde: porque que tem tanta gente que não é nem rica e nem bonita e que vive cercada de amigos e pretendentes, e cheia de oportunidades, como se fosse o oceano e todos os rios confluíssem para lá?


Eu respondo: porque elas sabem ser interessantes, e eu vou lhe dar dicas que você pode começar a botar em prática hoje mesmo, para virar uma pessoa mais interessante e dá aquele UP no seu jogo.


Ah, sobre o título. Storytelling é a arte de contar histórias usando técnicas inspiradas em roteiristas e escritores para transmitir uma mensagem de forma inesquecível. O que isso tem a ver com baixa estima? Leia até o final e compreenderá.


DICAS BÁSICAS DO J. MARINS


Não seja uma pessoa preguiçosa.


Por que que estou falando isso? Porque 90% das pessoas desinteressantes são preguiçosas, desleixadas e indolentes. Certamente você já teve o desprazer de conversar com uma pessoa assim. Se você já conversou com alguém, por quem você tinha interesse, e, perguntando a essa pessoa, puxando papo, sobre o que ela gostava de fazer no tempo livre. E ela responder algo como: “sei lá, qualquer coisa, dormir”.


Olha, quando o ápice de prazer de uma pessoa é a satisfação de uma necessidade fisiológica que nem dormir, você pode ter certeza que tem alguma coisa muito errada com ela.


Pessoas preguiçosas são, por natureza, desinteressantes. Elas não têm ideias interessantes.Elas não fazem coisas interessantes.Na verdade, elas são muito passivas porque elas jogam toda a responsabilidade da conversa e das ações para cima dos outros.


Dica básica do J. Marins: não seja uma dessas pessoas. Lute contra a preguiça. Faça coisas diferentes daquelas de sua rotina, estoure a bolha em que você vive.


Faz um esporte rotineiramente, algo como futebol? Experimenta ir numa quadra onde exista uma penca de pessoas diferentes jogando vólei.


Frequenta sempre os mesmos lugares ou convive cotidianamente com as mesmas pessoas ou consumindo o mesmo conteúdo? Mude isso, pois assim é difícil você se transformar em uma pessoa interessante.


Outra Dica básica do J. Marins: tenta fazer, uma vez por mês, alguma coisa totalmente diferente do que você está acostumado(a) a fazer. Quer mais exemplos, além do vólei? Curte livros de autoajuda e somente lê coisas do tipo? Que tal incluir no mês seguinte um livro de ficção ou uma biografia?


Está sempre com o mesmo grupo de pessoas em volta e sua vida não decola, sempre ficando do mesmo jeito, deixando você sem ânimo? Que tal passar um dia a cada final de semana sem contato com elas a cada mês? Faz uma caminhada, se estiver sem dinheiro. Vai até um parque público. Vasculha a lista, a agenda da escola ou da faculdade e liga para pessoas que não via há tempos.


Você sabia que existe uma lei universal que diz que nós somos a média das 6 pessoas com quem mais a gente convive? Não acredita nisso? Experimente verificar as suas semelhanças com colegas de trabalho, com familiares e amigos. Veja se você não possui algo deles, no formato de sua personalidade, seus gostos etc.


Na verdade, se você se vê como uma pessoa desinteressante, talvez seja porque esteja convivendo tempo demais com pessoas que não são interessantes, com gente conformada, com pessoas que acham que não podem, que não vai dar certo e coisas do tipo. Que tal expandir seu círculo social? Claro, sem abandonar as pessoas que conhece, nem familiares ou amigos.


Pense nas pessoas que você conhece e que não são exatamente as pessoas com as quais você convive diariamente. Existe alguém bem resolvido profissionalmente, bem sucedido, com cargo elevado, posição social? Tem alguém engraçado, que saiba contar histórias, fazer sorrir, escrever coisas legais? Conhece alguém inteligente, alguém que seja capaz de acordar pela manhã e declarar: ‘vou escrever um livro”? Você conhece alguém assim?



Então, veja outra Dica básica do J.Marins: ‘cola’ nessas pessoas, convive mais tempo com elas, procura elas, fala e conversa com elas, interage, procura estar nos locais onde elas estão. Tudo isso vai lhe trazer muitas vantagens. Você vai aprender muito mais com as outras pessoas e o seu repertório de assunto vai ficar gigantesco.


Mais uma Dica Básica do J.Marins: seja fiel aos seus princípios, interesses e opiniões. Não seja aquela pessoa maleável que fica mudando de opinião ou gostos só para agradar os outros. Esse tipo de pessoa não impõe respeito e não atrai ninguém, e acaba virando um para-raio de gente falsa e interesseira.


Aliás, não existe nada mais chato do que uma pessoa que nunca tem opinião formada sobre nada, que nunca discorda de nada, porque a sensação que esse tipo de pessoa passa é que ela não serve nem para conversar. Pense bem nisso.


Outra dica do J. Marins, e essa é a cereja do bolo e explica o título do texto: seja um bom contador ou contadora de história. Eu não estou apenas falando de historinha de ficção. Eu estou me referindo às suas histórias reais; que você viveu. Conte suas aventuras, por mais aparentemente simples que sejam, quando estiver com seus amigos, colegas ou familiares. Conte com o coração. Com a verdade.


Agindo assim, você terá a capacidade de contar as histórias de uma maneira envolvente e bem humorada, persuasiva.


O nome dessa habilidade é storytelling.



Inclusive, existem estudos comprovando que o storytelling tem o poder de sincronizar a mente das pessoas mais ou menos assim: os pesquisadores botaram uma pessoa para contar uma história e outra para ouvir. As duas estavam sendo monitorados por um aparelho de ressonância magnética funcional.


No começo, as leituras de uma para outra eram totalmente discrepantes, mas à medida que a pessoa encarregada de contar história foi falando, essas leituras feitas pelo aparelho começaram a se alinhar, ou seja: essas duas pessoas começaram a ativar as mesmas áreas cerebrais.


Então, olha o poder de conexão de storytelling, que, se bem feito, somente lhe trará benefícios, inclusive incrementando seu potencial para influenciar as pessoas em seu entorno, seja na família, no amor, nas amizades e na vida profissional.


Coloque cada dica em prática, e, sim, você transformará sua vida e a de todos em sua volta.


Até nosso próximo encontro.


Sou J. Marins, palestrante, escritor, jornalista, sociólogo e juiz federal.


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